In Memoriam de José Alexystaine Laurindo |
Que a Omissão perca a vogal O ,e se transforme na Missão Humana de Justiça e Cidadania
A estrada que o destino reservou para a mão dos violentos , também é a mesma que vem norteando a sociedade a caminhar na omissão e no esquecimento dos Direitos Humanos
Quando calamos diante as injustiças impostas em nossas vidas e negligenciamos o nosso mister olvidando da verdade por medo,por vantagens ou pela luxúria do poder ,ajudamos a criar mártires para ornamentação da árvore genealógica da morbi-mortalidade em nosso solo.
Foi há 2 anos, que perdi um amigo, e com ele se foi a criança,o primo,neto, por fim, o filho de queridos amigos .
O meu pensamento nesse momento paira no Natal de 2010 que foi maculado pela violência e pelos violentos por omissão.
O corpo então passa a sofrer porque a mente rebusca no inconsciente e mais uma vez ela apresenta ao consciente este lamento acompanhado de algumas reflexões !
Vejo que até certo modo,esse comportamento destrutivo presente em alguns primatas em evolução , guarda uma semelhança com as mensagens sapienciais contidas nos presentes que adornam o pinheiro a época do Natal .Irei utilizar no decorrer do texto, as imagens das árvores como figuras de linguagem para um melhor entendimento da minha assertiva anterior .
A árvore da violência com todas as suas facetas, e a Árvore Natalina decorada com presentes e cartões ,somente em comum guardam a apresentação de fatos sociais distintos e a identidade dos seus participantes. São elas as árvores sociais antagônicas, em virtude do sentimento que cada uma produzirá na alma dos seres conviventes:
A primeira árvore é ornamentada com os mártires e construída em bytes precursores das planilhas da salvação dos criacionistas ,o oásis das mirabolantes estratégias de combate a criminalidade e aporte financeiro como fonte de energia do viver.
A segunda árvore tem como símbolo o pinheiro de Natal que é transformado no berço da afetividade a embalar através das singelas pautas rabiscadas nos cartões ,a prima facie de paz e luz no aniversário do Salvador.
Uma delas , a Árvore da Violência se torna eternamente a lápide do castelo dos martírios, a outra Natalina, saúda infinitamente o fruto da eterna vida
As árvores no texto, são as verdadeiras matizes das Antonímias presentes no mundo humano que se encontra cheio de ocaso, porém com pouquíssimo brilho ao amanhecer
Por causa das nuances da primeira Árvore ,a família de Odilon Rios e Ana Cláudia , conheceram e ainda provam no corpo e na alma todas as injustiças contidas em frases do nosso vernáculo
Vejo e sinto Alagoas um rincão mal amado pela justeza e bem amado pelos maus que se multiplicam como um vírus letal !!!!
Caríssimos amigos e fraternos companheiros de uma longa jornada que se chama vida, Odilon Rios e Ana Cláudia ,como já havia escrito em outra oportunidade , tenho a certeza que a melhor forma de ser eterno é ser lembrado. Recordar portanto é manter vivo os sonhos, é pulsar um coração ,é amar ,é viver , é vencer a morte e ser luz no infinito !
Que Deus seja sempre o caminho e a verdade presente na vida da sua família
Em memória de Taine , razão e fonte de vida para aqueles que buscam um mundo mais solidário e humano
Mário Augusto e família
Foto : Facebook da família do Taine.O texto contido na foto,foi escrito por Ana Cláudia Laurindo,mãe do Taine
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