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Existe o risco de transmissão urbana da febre amarela no Brasil ?

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Existe a possibilidade real de transmissão da Febre Amarela,com a instalação do quadro clínico da doença, nos locais onde os mosquitos vetores Aedes (Área Urbana) ,sabethes e haemagogus (silvestre,floresta) estejam presentes e a população nessa área não tenha sido vacinada.

Aedes aegypti e Aedes albopictus

As grandes epidemias ocorrem quando pessoas infectadas introduzem o vírus em zonas densamente povoadas, com elevada densidade de mosquitos e onde a maioria das pessoas tem pouca ou nenhuma imunidade, por não estarem vacinadas. Nestas condições, os mosquitos infectados transmitem o vírus de pessoa para pessoa. - Brasil : Em todo local que há mosquitos Aedes, existe o risco de contrair a Febre Amarela


Conforme informações do Ministério da Saúde do Brasil, atualmente, o vírus da febre amarela circula apenas nas áreas de matas. Não há registro de casos urbanos no país desde 1942. 



Existe o risco de transmissão urbana da febre amarela no Brasil ?

                      Especialistas alertam para risco de reurbanização da febre amarela

Febre Amarela no Brasil



Em abril de 2017 o médico americano Anthony S. Fauci, M.D., NIAID Director | NIH concedeu entrevista para Science Desk e já alertava para a situação caótica no país : " Não há doses suficientes de vacina contra a Febre Amarela para proteger a população brasileira ,para não mencionar o resto da América Latina" - A febre amarela está batendo na nossa porta ?


Em outro artigo para o New England Journal of Medicine .Anthony S. Fauci, MD, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (NIAID), observa : "O surto anormal de febre amarela que está ocorrendo no Brasil merece atenção cuidadosa das autoridades de saúde do mundo"


O Dr. Anthony Fauci, MD, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (NIAID) dos EUA e sua colega Catharine Paules, MD, explicam em uma carta publicada no New England Journal of Medicine sobre o risco da urbanização da Febre Amarela. - Médicos dos EUA alertam para o surto de febre amarela no Brasil


Em março de 2017, o Blog AR NEWS escreveu

Venho alertando há mais de 30 dias sobre a importância da transparência nos dados fornecidos sobre o atual surto/epidemia de Febre Amarela Silvestre e/ou Urbana no Brasil. Médicos renomados nos EUA demonstraram recentemente esta mesma preocupação com o cenário epidemiológico atual no país, e não foi diferente, quando em entrevista ao G1, o renomado virologista e atual diretor do Instituto Evandro Chagas disse que o bloqueio vacinal deveria ter sido realizado em setembro de 2016 e de forma contundente exprime o sentimento de indignação na frase : " Espero que as mortes de todas essas pessoas não tenham sido em vão "  . Recentemente o Blog publicou outra postagem sobre o tema Febre Amarela : Quando há omissão governamental , a população paga a conta com a própria vida


"Precisamos entender o risco de reintrodução de febre amarela urbana, o que seria uma enorme tragédia, talvez maior do que zika, dengue e chikungunya juntas - porque ela mata quase 50% das pessoas que não são tratadas.
O governo deveria elaborar uma estratégia para ampliar a vacinação contra a febre amarela em todo o país, incluindo as zonas costeiras, onde estão alguns dos maiores centros urbanos, que não são consideradas endêmicas.
"A probabilidade de levar uma picada de Aedes aegypti no Rio durante o Carnaval é 99,9%. É inescapável..... Imagine se chega alguém com febre amarela no Rio no Carnaval."disse o epidemiologista Eduardo Massad, da USP,em 2017


Em 26 de janeiro de 2017 a Associação Brasileira de Saúde Coletiva – ABRASCO , Associação Brasileira de Economia da Saúde – ABrES, Centro Brasileiro de Estudos em Saúde – CEBES,Instituto de Direito Sanitário Aplicado – Idisa Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares e a Sociedade Brasileira de Bioética – SBB emitiram uma carta aberta  dirigida às autoridades sanitárias do Ministério da Saúde, das Secretarias Estaduais e Municipais de saúde e à sociedade brasileira . Podemos ler nesse trecho: 


"Atualmente, o controle da doença depende primariamente da imunização da população de risco, a qual, neste momento, vem se estendendo rapidamente para mais municípios. Consideramos que não se pode mais afirmar com segurança que ainda não existe transmissão urbana da doença."  Urgente : Carta aberta sobre a Febre Amarela no Brasil


Em 16 de março de 2017 a OMS/OPAS emitiram um alerta  :

 "O atual surto e o aumento da febre amarela no Brasil se estendem além das áreas consideradas de risco para a transmissão da doença, conforme apresentado na publicação da OMS “Viagens e Saúde Internacionais, 2016”. Embora as autoridades nacionais estejam tomando as medidas apropriadas para conter esta epidemia, as recomendações de vacinação contra febre amarela para viajantes precisam ser atualizadas." risco de transmissão urbana da febre amarela não pode ser descartado.



"As grandes epidemias ocorrem quando pessoas infectadas introduzem o vírus em zonas densamente povoadas, com elevada densidade de mosquitos e onde a maioria das pessoas tem pouca ou nenhuma imunidade, por não estarem vacinadas. Nestas condições, os mosquitos infectados transmitem o vírus de pessoa para pessoa." OMS, professor André Ribas de Freitas (Postagem Febre Amarela Urbana e/ou Silvestre ? : Brasil vive o caminho silencioso de uma Epidemia Nacional, do Blog AR News em 04 de fevereiro de 2017

Em 2017 a Sociedade Brasileira de Medicina Tropical disse : 

"Existe o risco das pessoas doentes, deslocando-se para as cidades, durante o período de transmissibilidade do vírus, infectarem esses mosquitos (aedes) e iniciar-se a transmissão urbana da doença."  Epidemia de Febre Amarela : Carta aberta da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical


"A lentidão no diagnóstico e no alerta pode favorecer a evolução de um surto para uma epidemia. O Dr. Artur Timerman, presidente da Sociedade Brasileira de Dengue e Arbovirose dá exemplos: no estado de São Paulo, os óbitos de pacientes por febre amarela silvestre aconteceram em 3 de janeiro, mas só foram divulgados no vinte dias depois, e durante todo esse período os mosquitos infectados continuaram picando humanos sem nenhuma medida de contenção." A maior preocupação reside na transformação do surto em epidemia e evolução da forma silvestre para a urbana




"Em 1989, o epidemiologista Oswaldo Paulo Forattini, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), já dizia que a população deveria ser vacinada contra a febre amarela, como rotina. Foi considerado alarmista, até por colegas. O tempo provou que a preocupação era fundada: a febre amarela voltou a ser problema de saúde pública no Brasil todo.


Hoje, Forattini faz dois novos alertas sobre a provável volta de doenças tropicais, especificamente à região Sudeste: a febre amarela urbana, que assolou o país no começo do século 20 até ser considerada erradicada em 1942, e a malária, que também foi endêmica até a primeira metade do século 20." Há 16 anos epidemiologista Oswaldo Forattini alertava sobre o perigo dos mosquitos

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