 |
| Itália : casos autóctones confirmados de chikungunya |
A partir de 14 de setembro casos autóctones de chikungunya foram diagnosticados na Itália, seis em Roma e oito na área costeira de Anzio (Região do Lácio). Existem casos adicionais a serem investigados.
A data de início dos sintomas do primeiro caso foi em 5 de agosto de 2017. As datas de início dos últimos casos são entre 25 de agosto e 7 de setembro de 2017.
Resposta de saúde pública
As medidas de saúde pública estão descritas no National Chikungunya National Surveillance and Response Plan:
• Desinfestação e medidas de controle vetorial nas áreas de Anzio e Roma;
• Comunicação à população sobre chikungunya e informação sobre proteção contra picadas de mosquito. O site do Ministério da Saúde tem páginas sobre chikungunya que podem ser encontradas aqui;
• Medidas para prevenir a transmissão através de transfusão de sangue;
• Informações e diretrizes para profissionais de saúde para gerenciar pacientes.
O Instituto Nacional de Saúde (Istituto Superiore di Sanità) emitiu uma declaração pública em 8 de setembro de 2017 sobre o surto.
Avaliação de risco da OMS
Existe um risco de transmissão adicional. Isso é devido ao:
• Aedes albopictus presente em toda a bacia do Mediterrâneo;
• este vetor demonstrou a capacidade de sustentar surtos de chikungunya no passado; e
• a área do caso atual sendo altamente povoada e turística especialmente nos meses de verão.
A doença ocorre principalmente na África, Ásia, Américas e no subcontinente indiano. Em 2007, a transmissão foi relatada pela primeira vez na Europa, na região de Emilia Romagna, no nordeste da Itália. Houve 217 casos confirmados em laboratório durante esse surto e demonstraram que os surtos transmitidos por mosquitos Aedes albopictus são possíveis na Europa. Atualmente, há outro surto autônomo em curso no Departamento de Var que começou no início de agosto de 2017.
FONTE: OMS
Editado e traduzido
Se copiar é obrigatório citar o link do Blog AR NEWS
