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OMS : Fracionar doses da vacina contra a febre amarela só em emergência em áreas urbanas

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OMS - WHO ressaltou porém, que mais pesquisas são necessárias para descobrir se as doses fracionadas serão eficazes 

A vacina contra a febre amarela administrada com diluição de um quinto da dose regular pode ser utilizada para controlar um surto ( emergências em áreas urbanas ) em caso de escassez de vacina.


Os especialistas concordaram com esta proposta em uma reunião convocada pela OMS para avaliar a potencial escassez de vacina contra a febre amarela no surto que ocorreu em Angola e na República Democrática do Congo em 2016.

O Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas da OMS (SAGE) sobre Imunização ,revisou evidências existentes que demonstraram que o uso de um quinto de uma dose padrão de vacina ainda proporcionaria proteção contra a doença por pelo menos 12 meses e possivelmente por muito mais tempo.


Dosagem fraccionada; Uma medida de curto prazo


Esta abordagem, conhecida como dosagem fracionada, está sendo considerada como uma medida de curto prazo, no contexto de uma possível escassez de vacina para uso em situações de emergências. Esta abordagem não é proposta para ser imunização de rotina, uma vez que ainda não existem dados suficientes disponíveis para mostrar que doses mais baixas confeririam a proteção ao longo da vida proporcionada por uma vacina com uma dose completa.

A época Jon Abramson, presidente do Grupo de Especialistas Estratégicos da OMS (SAGE) Sobre Imunização disse que "Os surtos de febre amarela na República Democrática do Congo e Uganda estavam colocando exigências sem precedentes sobre o fornecimento de vacinas para as campanhas de vacinação de emergência com a finalidade de controlar a propagação da doença"

Jon Abramson acrescentou que naquele " momento, tinham vacinas suficientes no estoque global para lidar com os surtos que estavam em curso se não existisse mais regiões afetadas.No entanto, dada a ampla disseminação da doença em Angola e o potencial para que ela ficasse fora de controle na cidade de Kinshasa , na República Democrática do Congo, a OMS e os seus parceiros estavam considerando seriamente a utilização desta estratégia de redução da dose para prevenir a transmissão através de campanhas de vacinação em larga escala ".


Escassez de vacinas em surtos urbanos


O Diretor-Geral da OMS em 19 de maio de 2016,e o secretariado da OMS estavam revendo opções, com base em evidências existentes, sobre formas de aumentar a oferta de vacinas em caso de necessidade urgente.

O SAGE foi convidado então a rever as evidências e opções apresentadas pela OMS.Uma avaliação formal e recomendações do SAGE sobre o uso de doses mais baixas de vacina contra a febre amarela foram emitidas em outubro de 2016.

No ínterim, o grupo de especialistas ( SAGE ) admitiu que as evidências disponíveis eram suficientes para determinar que a dose fracionada de vacina da febre amarela no percentual de um quinto da dose padrão (0,1ml em vez de 0,5ml) poderia ser uma opção segura e eficaz em campanhas de vacinação em massa para o controle de surto epidêmico urbano em situações de escassez aguda de vacinas.

O Grupo da OMS ressaltou porém, que mais pesquisas são necessárias para descobrir se as doses fracionadas serão eficazes em crianças pequenas, que podem ter uma resposta imunológica mais fraca à vacina contra a febre amarela.




O grupo de especialistas também opinou sobre as questões práticas sobre a administração das doses reduzidas que necessitam de uma investigação adicional, além do fornecimento necessário de seringas adequadas.


Traduzido e Editado
Se copiar é obrigatório citar o link do Blog AR NEWS
Fonte

Declaração da OMS
17 de junho de 2016
http://www.who.int/mediacentre/news/statements/2016/yellow-fever-vaccine/en/

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