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SAÚDE: CORTE DE 30% DAS VERBAS FEDERAIS INVIABILIZA ASSISTÊNCIA

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SAÚDE: CORTE DE 30% DAS VERBAS FEDERAIS INVIABILIZA ASSISTÊNCIA

SAÚDE: CORTE DE 30% DAS VERBAS FEDERAIS INVIABILIZA ASSISTÊNCIA

Usuários do SUS vão sofrer ainda mais com o caos, que vai piorar



Quem é acostumado a apenas ver reportagens sobre a falta de assistência à população em todo o País, com mulheres parindo em calçadas, pacientes passando dias em macas nos corredores de hospitais, famílias percorrendo várias unidades de saúde em busca de atendimento para um parente que acaba morrendo desassistido, pessoas com diagnóstico de câncer em longas filas de espera por uma cirurgia, ações judiciais para obrigar o governo a fornecer medicamentos de alto custo ou tratamento fora de domicílio e sobre outras situações corriqueiras na rede pública de saúde do Brasil, pode imaginar que esse quadro tão desesperador não tenha mais como piorar. Mas quem é usuário ou trabalha no SUS sabe que esse quadro piora a cada dia e que é impossível sequer sonhar com alguma melhoria. 

O anunciado corte de 30% do orçamento do Ministério da Saúde vai atingir em cheio a assistência médica no País. Todos os programas – PSF, assistência materno-infantil, programas de controle de câncer, farmácia popular, pronto-atendimento, SAMU, e todos os demais – terão que se adequar ao corte. Ou seja: tudo o que hoje já funciona de forma deficiente em todos os sentidos, por conta dos baixos investimentos, vai ter que funcionar com o que se investe atualmente menos 30%. Isso porque o governo federal não está nem aí para a saúde da população, e para compensar o descontrole com os roubos e a corrupção desenfreada vê como a única saída tirar dinheiro de onde mais precisa: setores como a saúde e a educação, sacrificando a população pobre.

Além do corte nos programas, o repasse para Estados e Prefeituras também será reduzido em 30%. No caso de Alagoas, por exemplo, o que esperar em termos de HGE, Santa Mônica, HTD, Ambulatórios 24 horas, SAMU e outros serviços que já funcionam tão mal, antes desse corte de recursos? E o que dizer da assistência no interior do Estado? Os municípios, que já vivem com o pires na mão, não vão aguentar mais essa redução das verbas. O índice de mortes que seriam evitáveis, em condições de assistência digna à saúde, tende a aumentar, e muito, desde o recém-nascido até o idoso.  

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