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O que foi a Operação Taturana ?

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Taturana



A Polícia Federal deflagrou no dia 6 de dezembro a operação Taturana no estado de Alagoas. O objetivo da ação era dissolver uma organização criminosa instalada na Assembléia Legislativa do Estado de Alagoas.




A Polícia Federal deflagrou na quinta-feira 6 de dezembro de 2007 a Operação Taturana, com objetivo de desmontar uma organização criminosa instalada na Assembléia Legislativa do Estado de Alagoas acusada de fraudes no IR (Imposto de Renda) de até R$ 200 milhões em cinco anos

Ao todo, 370 policiais federais cumprem 79 mandados de busca e apreensão e mandados de prisão autorizados pela Desembargadora Federal do Tribunal Regional Federal da 5ª Região. Deputados e ex-deputados estão entre os investigados.

Segundo a PF, a quadrilha se apropriava de recursos da casa através de sua folha de pagamentos, com a inclusão de funcionários fantasmas e laranjas. Os envolvidos também declaravam à Receita Federal retenções de imposto de renda em valores superiores aos efetivamente retidos, além de se beneficiarem das restituições do IR feitas aos falsos funcionários.

A operação Taturana --referência à lagarta que come folhas sem parar durante sua existência-- é resultado de um ano e seis meses de investigação, que contou com a colaboração da Receita Federal, Banco Central, Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) e Ministério Público Federal.

Os presos foram  conduzidos à Superintendência de Polícia Federal em Alagoas


12:28h de 06 de dezembro de 2007


A Polícia Federal já prendeu pelo menos 15 pessoas suspeitas de integrar uma organização criminosa instalada na Assembléia Legislativa do Estado de Alagoas acusada de fraudes no IR (Imposto de Renda) de até R$ 200 milhões em cinco anos.

Da chamada Operação Taturana --referência à lagarta que come folhas sem parar durante sua existência-- participam 370 policiais federais, que cumprem pelo menos 79 mandados de busca e apreensão e 40 mandados de prisão autorizados pela Desembargadora Federal do Tribunal Regional Federal da 5ª Região. Os mandados são cumpridos na Assembléia e nas regiões de moradia dos investigados.

Segundo informações divulgadas até agora, os presos são políticos, funcionários da assembléia e assessores de deputados, além de um empresário. Eles são conduzidos à Superintendência de Polícia Federal em Alagoas, em Maceió, onde serão ouvidos. As acusações são de peculato (utilizar-se do cargo exercido para apropriação ilegal de dinheiro), estelionato contra a administração pública federal, fraude e lavagem de dinheiro.

Entre os presos estão o deputado Cícero Ferro (PMN), detido por porte ilegal de armas; Flávio Jatobá (PTB), genro de Ferro e prefeito de Roteiro; Nailton Felizardo, ex-deputado e tesoureiro da Assembléia legislativa de Alagoas; Rafael Albuquerque, irmão do presidente da Assembléia de Alagoas; Daniela Moreira Silva Dório, secretária de Antônio Albuquerque; e um ex-governador do Estado, cujo nome ainda não foi confirmado.

A PF explicou que apesar do número de mandados de prisão ser alto, elas são dificultadas pelo fato de deputados envolvidos terem imunidade.

Segundo a PF, a quadrilha se apropriava de recursos da casa através de sua folha de pagamentos, com a inclusão de funcionários fantasmas e laranjas. Os envolvidos também declaravam à Receita Federal retenções de imposto de renda em valores superiores aos efetivamente retidos, além de se beneficiarem das restituições do IR feitas aos falsos funcionários.

A operação de hoje é resultado de um ano e seis meses de investigação, que contou com a colaboração da Receita Federal, Banco Central, Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) e Ministério Público Federal.

16:55h de 06 de dezembro de 2007


A Polícia Federal prendeu 36 pessoas --três delas em flagrante-- acusadas de integrar uma organização criminosa instalada na Assembléia Legislativa do Estado de Alagoas. O grupo é acusado de fraudar o IR (Imposto de Renda) em até R$ 200 milhões em cinco anos. Entre os presos estão um deputado, ex-parlamentares, assessores, funcionários da Assembléia e um ex-governador.

Da chamada Operação Taturana --referência à lagarta que come folhas sem parar durante sua existência-- participam 370 policiais federais, que cumprem pelo mais de 79 mandados de busca e apreensão e 40 mandados de prisão, autorizados pela Desembargadora Federal do Tribunal Regional Federal da 5ª Região.

Entre os presos estão o deputado Cícero Ferro (PMN), detido em flagrante por porte ilegal de armas; Flávio Jatobá (PTB), genro de Ferro e prefeito de Roteiro; Celso Luis Nailton, ex-presidente da Assembléia e ex-deputado; Nailton Felizardo, ex-deputado e tesoureiro da Assembléia legislativa de Alagoas; Rafael Albuquerque, irmão do presidente da Assembléia de Alagoas; Daniela Moreira Silva Dório, secretária de Antônio Albuquerque; e o ex-governador do Estado Manoel Gomes de Barros. Assessores de deputados da Casa também foram detidos, além de um ex-comandante da PM (Polícia Militar) do Estado.

O atual presidente da Assembléia Legislativa de Alagoas, deputado Antonio Albuquerque (DEM), compareceu à Polícia Federal para prestar depoimento, mas não foi preso. A Casa ainda não se manifestou sobre a operação.

Após realizarem exames de corpo de delito, os presos foram conduzidos à Superintendência de Polícia Federal em Alagoas, em Maceió, onde serão ouvidos. As acusações são de peculato (utilizar-se do cargo exercido para apropriação ilegal de dinheiro), estelionato contra a administração pública federal, fraude e lavagem de dinheiro.

A PF confirmou ainda buscas nas casas de nove deputados estaduais --cujos nomes não foram divulgados--, com apreensão de documentos, computadores, equipamentos eletrônicos e carros. As contas deles foram bloqueadas.

Esquema

Segundo a PF, a quadrilha se apropriava de recursos da casa através de sua folha de pagamentos, com a inclusão de funcionários fantasmas e laranjas. Os envolvidos também declaravam à Receita Federal retenções de imposto de renda em valores superiores aos efetivamente retidos, além de se beneficiarem das restituições do IR feitas aos falsos funcionários.

A operação de hoje é resultado de um ano e seis meses de investigação, que contou com a colaboração da Receita Federal, Banco Central, Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) e Ministério Público Federal.

Ação Civil para afastamento dos Deputados aqui

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